Mostrando postagens com marcador Progressive Rock. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Progressive Rock. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de julho de 2011

The Flower Kings - Back In The World of Adventures (1995)


"Back In The World of Adventures" foi o primeiro álbum lançado pelo The Flower Kings, em 1995. Na época, o álbum foi muito bem recebido pela crítica que ficou impressionada com a maneira que a banda conseguia, sem perder a originalidade, aproximar-se da sonoridade de bandas como Genesis, The Moody Blues, Yes, Jethro Tull, etc. Ou seja, o grupo conseguiu buscar influências nestas bandas sem copiar um único acorde, evitando assim que o The Flower Kings se tornasse apenas mais uma banda genérica e descartável.

As canções são todas extremamente bem executadas, trazendo sempre a inconfundível guitarra de Roine Stolt, que vai desde passagens elegantes e sofisticadas até a ousadia psicodélica, sempre de acordo com o que a música pede. Não é á toa que o The Flower Kings é considerado um dos expoentes da música progressiva da década de 90, "Back In The World of Adventures" é um trabalho de muito bom gosto e apreciável do começo ao fim. Vale a pena conferir!

Informações Gerais:
• Banda: The Flower Kings
• Álbum: Back In the World of Adventures
• Ano: 1995
• País: Suécia
• Estilo: Symphonic Prog
• Gravadora: Foxtrot Records
• Produtor: Roine Stolt e Don Azzaro

Músicos:
• Roine Stolt (guitarra, vocal, teclado)
• Tomas Bodin (teclado)
• Hasse Fröberg (vocal, backing vocals)
• Michael Stolt (baixo)
• Jaime Salazar (bateria)
• Hasse Bruniusson (percussão)
Tracklist:
1. World of Adventure
2. Atomic Prince / Kaleidoscope
3. Go West Judas
4. Train to Nowhere
5. Oblivion Road
6. Theme For a Hero
7. Temple of the Snakes
8. My Cosmic Lover
9. The Wonder Wheel
10. Big Puzzle

domingo, 10 de julho de 2011

Los Jaivas - Alturas de Macchu Picchu (1981)


Los Jaivas é uma das bandas mais duradouras do cenário musical chileno, com 50 anos ininterruptos de carreira. A banda destaca-se por sua combinação única de Rock Progressivo com instrumentos e ritmos latino-americanos, especialmente os andinos.

"Alturas de Macchu Picchu" é o sétimo álbum de estúdio da banda e também o mais popular e importante da carreira do grupo. O álbum foi eleito o segundo melhor disco chileno de todos os tempos pela revista Rolling Stone. "Alturas de Macchu Picchu" é uma musicalização do famoso poema de mesmo nome escrito por Pablo Neruda e que está presente em seu livro "Canto General", de 1950. O poema é um dos mais significativos da poesia de Neruda, e a composição dos Jaivas tem sido considerada como brilhante e fiel ao conteúdo original da obra. O grande mérito de "Alturas de Macchu Picchu", segundo os críticos, é atingir o temperamento de espírito do poeta e tornar sua mensagem compreensível através dos arranjos e estilo proposto. Em 07 de Julho de 2011 a banda realizou uma apresentação histórica nas ruínas de Machu Picchu, onde tocou o álbum na íntegra durante as celebrações de 100 anos do redescobrimento da cidade.

Sem dúvidas um dos trabalhos mais reconhecidos e essenciais do Prog sul-americano, com uma sonoridade bastante peculiar e interessante. Destaque para a faixa La Poderosa Muerte.

Link nos comentários...

Informações Gerais:
• Banda: Los Jaivas
• Álbum: Alturas de Macchu Picchu
• Ano: 1981
• País: Chile
• Estilo: Progressive Rock, Prog Folk
• Gravadora: SYM Chile

Músicos:
• Gato Alquinta (vocal, guitarra, violão baixo, cuarto, flauta de pã, quena, ocarina)
• Mario Mutis (baixo, guitarra, flauta de pã, quena, vocal)
• Eduardo Parra (teclado, Mini-Moog, tarka)
• Claudio Parra (piano, mini-Moog)
• Gabriel Parra (bateria, percussão, xilofone, tarka, vocal)
Tracklist:
1. Del Aire Al Aire
2. La Poderosa Muerte
3. Amor Americano
4. Águila Sideral
5. Antigua América
6. Sube a Nacer Conmigo Hermano
7. Final

Músicos Adicionais:
• Alberto Ledo (todos os instrumentos na faixa 1)
• Patricio Castillo (quena, tarka)

sábado, 4 de junho de 2011

Camel - Moonmadness (1976)


O Camel é um grupo britânico de Rock Progressivo formado em 1971 por Andrew Latimer, Andy Ward e Doug Ferguson, que pouco tempo depois também recrutaram o tecladista Peter Bardens para a formação. O quarteto começou sob o nome de On, que durou apenas uma apresentação antes de mudarem o nome para Camel. O primeiro show do Camel foi em 4 de Dezembro de 1971 em Londres, quando abriram uma apresentação do Wishbone Ash.

"Moonmadness" é o quarto álbum de estúdio do Camel e foi lançado quando a banda vivia seu auge, graças aos excelentes álbuns "Mirage" (1974) e "Music Inspired by The Snow Goose" (1975). A boa fase do quarteto foi confirmada com uma histórica apresentação com a London Symphony Orchestra no Royal Albert Hall lotado, em Londres.
Não é a toa que "Moonmadness" é colocado por muitos entre os melhores álbuns de Rock Progressivo já lançados na história, desde os primeiros acordes de Aristillus o ouvinte é levado para uma viagem musical única. A onipresença dos teclados é um grande atrativo, as melodias refinadas da guitarra de Andrew Latimer também ocupam bastante espaço e as linhas de baixo e bateria fogem do simples em boa parte do tempo.

O álbum é conceitual, porém não segue uma história, pois cada faixa é baseada na personalidade de determinado membro da banda. Dessa forma, Air Born é sobre Andrew Latimer, Lunar Sea sobre Andy Ward, Chord Change sobre Peter Bardens e Another Night sobre Doug Ferguson.
A faixa final, Lunar Sea, termina com um efeito que recria o som do vento soprando, quando tocado no LP, a agulha volta para o começo do efeito, quando o mesmo está prestes a terminar, tocando-o interminavelmente.

Este também foi o último disco a contar com a formação clássica do Camel, pois após o lançamento do mesmo, Doug Ferguson deixou a banda, insatisfeito com a direção um pouco mais jazzística que o grupo estava tomando, influência das bandas da Cena de Canterbury.

Discografia básica para qualquer fã do gênero!

Link nos comentários...

Tracklist:
1. Aristillus
2. Song Within a Song
3. Chord Change
4. Spirit of the Water
5. Another Night
6. Air Born
7. Lunar Sea

Informações Gerais:
• Banda: Camel
• Álbum: Moonmadness
• Ano: 1976
• País: Inglaterra
• Estilo: Rock Progressivo
• Gravadora: Decca
• Produtor: Rhett Davies

Músicos:
• Doug Ferguson (baixo, vocal na faixa 2)
• Andy Ward (bateria, percussão, voz na faixa 1)
• Peter Bardens (teclados, vocal na faixa 4)
• Andy Latimer (guitarra, flauta, vocal nas faixas 2, 5 e 6)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

McChurch Soundroom - Delusion (1971)


"Delusion" foi o único álbum lançado pelo McChurch Soundroom, uma desconhecida banda suíça, as vezes apontada erroneamente como alemã. O álbum ganhou status de "cult" entre colecionadores e fãs de obscuridades por se tratar de um dos LPs mais raros lançados pela Pilz, gravadora alemã responsável por apresentar ao mundo bandas como Popol Vuh e Witthuser & Westrupp.

O McChurch Soundroom demonstra excelência técnica e musical em "Delusion", repleto de ótimos grooves e jams. O lado progressivo é o mais explorado, porém sem deixar de flertar com o Hard Rock, Folk, Blues, Jazz e psicodelismo. O acréscimo de flautas tornam comparações com o Jethro Tull quase inevitáveis, especialmente com os primeiros álbuns, apesar de "Delusion" ser mais progressivo. Uma pena que assim como vários de seus conteporâneos, a banda tenha nos deixado apenas um registro antes de desaparecer.

Tracklist:
1. Delusion
2. Dream Of A Drummer
3. Time Is Flying
4. What Are You Doin'
5. Trouble Part 1
6. Trouble Part 2

Informações Gerais:
• Banda: McChurch Soundroom
• Álbum: Delusion
• Ano: 1971
• País: Suíça
• Estilo: Rock Progressivo, Krautrock, Heavy Prog
• Gravadora: Pilz
• Produtor: J. Schmeisser
• Arte gráfica: H. Matthies

Músicos:
• Sandy McChurch [Sandro Chiesa] (vocal, flauta)
• Heiner Althaus (guitarra)
• Alain Veltin (órgão)
• Kurt Hafen (baixo)
• Norbert "Nobbi" Jud (bateria)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aardvark - Aardvark (1970)


O Aardvark é um dos raros casos em que encontramos uma banda de Rock sem um guitarrista na formação. Dessa forma, são os teclados de Steve Milliner e o baixo de Stan Aldous que ganham destaque. O Aardvark chegou a contar com Paul Kossoff e Simon Kirke na formação, ambos mais tarde tornaram-se membros da lendária banda Free, porém os dois não aparecem no álbum, pois já haviam deixado a banda na época.

O Aardvark consegue equilibrar bem a pegada marcante do Rock 'n Roll com passagens progressivas e psicodélicas mais ousadas. As influências vão desde Pink Floyd à Deep Purple. Fãs de bandas que possuem forte trabalho de órgão, como o Greenslade por exemplo, sentirão-se em casa com este disco.
Link nos comentários...

Tracklist:
1. Copper Sunset
2. Very Nice Of You To Call
3. Many Things To Do
4. The Greencap
5. I Can't Stop
6. The Outing-Yes
7. Once Upon A Hill
8. Put That In Your Pipe And Smoke It

Informações Gerais:
• Banda: Aardvark
• Álbum: Aardvark
• Ano: 1970
• País: Inglaterra
• Estilo: Heavy Prog
• Gravadora: Deram

Músicos:
• Stan Aldous (baixo)
• Frank Clark (bateria)
• Steve Milliner (teclados, vibrafone)
• Dave Skillin (vocal)

domingo, 15 de maio de 2011

Progres 2 - Dialog s vesmírem (1980)


O Progres 2 é uma banda de origem tcheca formada no final da década de 60. Iniciaram a carreira sob o nome de Progress Organization, ao qual lançaram o debut "Barnodaj" em 1971. Cinco anos depois a banda mudou o nome também para Bornodaj e em 1978 lançaram "Mauglí", álbum conceitual baseado no The Jungle Book. Somente então passaram a se chamar Progres 2, nome com o qual ganhariam considerável reconhecimento em seu país de origem.

"Dialog s vesmírem" tem uma importância extra por se tratar do primeiro projeto rock opera lançado na República Tcheca (na época, Tchecoslováquia). As apresentações da banda contavam com efeitos audiovisuais inspirados nas apresentações do Pink Floyd e ainda traziam participações especiais de diversos atores e artistas renomados de Brno, cidade natal da banda.

Quando o disco foi lançado, a Tchecoslováquia encontrava-se sob um regime totalitário e a banda acabou tendo alguns problemas com as autoridades. O mais conhecido é em relação à Planeta Hieronyma Bosche, onde a letra faz referências ao uso de heroína. A letra foi censurada pelo governo, porém o Progres 2 driblou a censura ao utilizar apenas vogais nos trechos censurados. Ao vivo a banda tocava a música com a letra original. Outra música que também não passou pela censura foi Tisíce mých očí, esta teve sua letra e estrutura alteradas por conter trechos que tratavam sobre questões cristãs.

O Progres 2 possui uma natureza bastante eclética, explorando diversas facetas da música progressiva, porém dando uma certa ênfase ao espírito Space Rock da coisa. "Dialog s vesmírem" é simplesmente uma obra-prima recomendada à qualquer um!

Esta é a versão remasterizada do álbum, que além de contar com uma mixagem de melhor qualidade ainda traz sete faixas bônus.

Link nos comentários...

Tracklist:*
01. V Zajetí Počítačů
02. Země 2555
03. Píseň O Jablku
04. Odlet
05. Planeta Hieronyma Bosche I
06. Planeta Hieronyma Bosche II
07. Muzeum Planety Země
08. Tisíce Mých Očí
09. Hymna Robotů
10. Rozhovor S Centrálním Mozkem
11. Honička
12. Výkřik V Proxima Centauri
13. Píseň O Jablku – Edit
14. Roentgen 19.30
15. Planeta Hieronyma Bosche ’99

* Faixas 10 à 15 e 7 disponíveis apenas na versão remasterizada.

Informações Gerais:
• Banda: Progres 2
• Álbum: Dialog s vesmírem
• Ano: 1980
• País: República Tcheca
• Estilo: Progressive Rock, Space Rock
• Gravadora: Panton
• Produtor: Zdeněk Kluka
• Arte gráfica: Boris Mysliveček, Dušan Ždímal, Václav Houf

Músicos:
• Pavel Váně (guitarra, vocal, backing vocals)
• Miloš Morávek (guitarra, vocal, backing vocals)
• Pavel Pelc (baixo, sintetizadores, vocal, backing vocals)
• Karel Horký (sintetizadores, clavinet)
• Zdeněk Kluka (clavinet, vocal, bateria, backing vocals)

domingo, 24 de abril de 2011

Kazimierz Lux - C.S. (1972)


Kazimierz Lux (ou apenas Kaz Lux), é conhecido pelo seu trabalho como vocalista do Brainbox, além de sua colaboração com Jan Akkerman, que também foi seu companheiro na supracitada banda. "C.S." é o primeiro álbum da carreira solo de Kaz Lux e traz uma sonoridade única, reflexo de uma extensa educação musical. Uma combinação de rock, música erudita, jazz e folk de qualidade rara e na medida certa, sem experimentações exageradas ou sem noção.

Recomendado!

Tracklist:
1. Brown Crystal
2. Pictures Of Youth
3. Companion
4. Rhapsody In Black And White
5. The Electric Minstrel Is Gone
6. The Change
7. Graveyard
8. Delayed Panic

Informações Gerais:
• Artista: Kaz Lux
• Álbum: C.S.
• Ano: 1972
• País: Países Baixos
• Estilo: Rock Progressivo
• Gravadora: Harvest
• Produtor: John Schuursma

Músicos:
• Kaz Lux (vocal)
• Jan Hollestelle (baixo)
• André Reynen (baixo nas faixas 3 e 8)
• Ilja Gort (bateria, percussão)
• Frans Smit (bateria na faixa 8)
• Jan Vennik (sax, flauta, clarinete)
• Rudy de Queljoe (guitarra)
• John Schuursma (guitarra nas faixas 1, 3 e 8)
• Steve Boston (congas na faixa 3)

Link nos comentários...

sábado, 23 de abril de 2011

Khan - Space Shanty (1972)


Único e excelente trabalho lançado pelo Khan. Tendo permanecido na ativa por apenas um ano, o Khan foi uma espécie de super grupo da famosa Cena de Canterbury. "Space Shanty" foi o álbum responsável por alavancar a carreira do guitarrista Steve Hillage, que mais tarde viria a integrar o Gong, após o fim do Khan. A banda passou por várias mudanças de formação apesar do curto tempo de vida. O Khan chegou a gravar algumas sessões de estúdio que viriam a integrar um segundo álbum do grupo, porém a banda se dissolveu antes do mesmo estar pronto. Boa parte dessas gravações foram parar no primeiro álbum solo de Steve Hillage, "Fish Rising" (1974).

"Space Shanty" possui as características típicas das bandas de Canterbury, como as forte tendências jazzísticas e improvisações, porém com uma proximidade maior ao Space Rock do que as demais bandas da região.

Tracklist:
1. Space Shanty
2. Stranded
3. Mixed Up Man Of The Mountains
4. Driving to Amsterdam
5. Stargazers
6. Hollow Stone

Informações Gerais:
• Banda: Khan
• Álbum: Space Shanty
• Ano: 1972
• País: Inglaterra
• Estilo: Rock Progressivo, Space Rock
• Gravadora: Deram Records
• Produtor: Neil Slaven
• Arte gráfica: David Anstey

Músicos:
• Steve Hillage (guitarra, vocal)
• Dave Stewart (piano, órgão, celesta, marimba)
• Nick Greenwood (baixo, vocal)
• Eric Peachey (bateria)

sábado, 16 de abril de 2011

The Moody Blues - Days of Future Passed (1967)


Segundo álbum lançado pelos ingleses do The Moody Blues. Neste trabalho as raízes R&B do primeiro álbum do grupo são colocadas de lado, dando espaço à uma sonoridade mais progressiva. O álbum foi gravado com a London Festival Orchestra, sob a regência do maestro Peter Knight. "Days Of Future Passed" também é um álbum conceitual e fala sobre o dia-a-dia de um homem comum, onde cada faixa descreve um determinado momento do dia como a tarde, hora do almoço e madrugada. Lançar um álbum conceitual e sinfônico ao mesmo tempo era algo bastante ambicioso para uma banda com apenas um disco gravado.

Tamanha ambição fez com que executivos da gravadora da banda, a Deram Records, duvidassem do sucesso comercial do álbum e quase o condenaram ao fracasso, pois segundo eles, o disco iria ao mesmo tempo alienar os fãs de rock e enfurecer os fãs da música sinfônica. Apesar do ceticismo por parte da gravadora, "Days Of Future Passed" se tornou o trabalho mais popular do The Moody Blues e ganhou um disco de ouro. Cinco anos depois de seu lançamento, a balada Nights In White Satin atingiu a segunda colocação nas paradas norte-americanas.

O álbum também consta na lista de "50 álbuns que moldaram o Rock Progressivo" da revista Classic Rock.

Tracklist:
1. The Day Begins
2. Dawn: Dawn Is A Feeling
3. The Morning: Another Morning
4. Lunch Break: Peak Hour
5. The Afternoon: Forever Afternoon (Tuesday?)
6. Evening: The Sun Set / Twilight Time
7. The Night: Nights In White Satin

Informações Gerais:
• Banda: The Moody Blues
• Álbum: Days Of Future Passes
• Ano: 1967
• País: Inglaterra
• Estilo: Progressive Rock, Symphonic Rock
• Gravadora: Deram Records
• Produtor: Tony Clarke
• Arte Gráfica: David Anstey
• Posição na Billboard 200: #3 (1972)

Músicos:
• Justin Hayward (violão, guitarra, piano, teclado, vocal)
• John Lodge (baixo, guitarra, vocal)
• Mike Pinder (teclado, piano, mellotron, vocal)
• Ray Thomas (flauta, trompa, percussão, teclado, vocal)
• Graeme Edge (bateria, percussão, vocal)
• Peter Night (condução, arranjos)
• London Festival Orchestra

sábado, 9 de abril de 2011

Maxophone - Maxophone (1975)


Magnífico álbum de estreia e também único trabalho lançado pelo Maxophone. Mais uma prova da riqueza musical das bandas italianas de Rock Progressivo. Metade dos membros da banda possuíam uma educação musical erudita forte, enquanto a outra metade tinha raízes no mais puro Rock. Esta mistura se torna bastante clara em algumas composições que ainda contam com instrumentos como trompete, clarinete, vibrafone e trompa muito bem equilibrados com o uso de guitarras e teclados. As mudanças de humor nas músicas e os arranjos complexos ajudam a manter o ouvinte preso ao álbum do começo ao fim.

Tracklist:
1. C'e Un Paese Al Mondo
2. Fase
3. Al Mancato Compleanno Di Una Farfalla
4. Elzeviro
5. Mercanti Di Pazzie
6. Antiche Conclusione Negre
7. Il Fischio Del Vapore
8. Cono Di Gelato

Informações Gerais:
• Banda: Maxophone
• Álbum: Maxophone
• Ano: 1975
• País: Itália
• Estilo: Rock Progressivo Italiano
• Gravadora: Produttori Associati

Músicos:
• Maurizio Bianchini (trompa, trompete, percussão, vibrafone, backing vocals)
• Roberto Giuliani (guitarras, piano, backing vocals)
• Sergio Lattuada (teclados, backing vocals)
• Sandro Lorenzetti (bateria)
• Alberto Ravasini (vocal, baixo, violão)
• Leonardo Schiavone (clarinete, flauta, sax alto, sax tenor)

Link nos comentários...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Renaissance - Scheherazade And Other Stories (1975)


Sexto álbum de estúdio e um dos mais sensacionais da carreira do Renaissance. São quatro músicas repletas de estruturas musicais complexas e muito bem trabalhadas com uma dinâmica que flui perfeitamente bem. Annie Haslam pode tranquilamente ser considerada uma das maiores vozes do Prog mundial. Uma pena a banda certas vezes não ter o seu valor devidamente reconhecido.

Em seus mais de 24 minutos, a faixa Song of Scheherazade é baseada nos contos de "As Mil e uma Noites". Já a parte musical, diferente do que muitos acreditam, não é baseada em Scheherazade, suíte sinfônica composta por Nikolai Rimsky-Korsakov em 1888. Este também foi o primeiro álbum do Renaissance a não conter citações diretas de composições eruditas nas canções desde que Annie Haslam entrou para a banda. Porém, as influências clássicas continuam fortes e muito bem inseridas. Os arranjos orquestrais ficaram à cargo de Tony Cox, que conseguiu fazer a integração da banda com a orquestra soar de maneira bastante natural.
Audição obrigatória!

Tracklist:
1. Trip To The Fair
2. The Vultures Fly High
3. Ocean Gypsy
4. Song Of Scheherazade

Informações Gerais:
• Banda: Renaissance
• Álbum: Scheherazade And Other Stories
• Ano: 1975
• País: Inglaterra
• Estilo: Progressive Rock
• Gravadora: Sire Records (EUA) / BTM Records (Reino Unido)
• Produtor: David Hitchcock, Renaissance

Músicos:
• Annie Haslam (vocal)
• John Tout (teclados, backing vocals)
• Jon Camp (baixo, vocal)
• Michael Dunford (violões, backing vocals)
• Terence Sullivan (bateria, percussão, backing vocals)

Link nos comentários...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pulsar - Halloween (1977)


Terceiro álbum de estúdio lançado pelos franceses do Pulsar. "Halloween" é um álbum conceitual e contém apenas uma faixa dividida em duas partes, uma em cada lado do LP. O clima sombrio e misterioso transborda pelo álbum criando atmosferas praticamente teatrais. Longe de ser repetitivo, o álbum é bastante refinado musicalmente, explorando diversas texturas e melodias diferentes e com os músicos utilizando suas habilidades individuais de maneira que o resultado se torna benéfico para todo o grupo.
Uma das grandes pérolas do Prog francês e amostra perfeita do Pulsar em seu auge.

Tracklist:
1. Halloween (Part I)
2. Halloween (Part II)

Informações Gerais:
• Banda: Pulsar
• Álbum: Halloween
• Ano: 1977
• País: França
• Estilo: Symphonic Prog
• Gravadora: CBS

Integrantes:
• Gilbert Gandil (guitarras, vocal)
• Vitor Bosch (bateria, percussão, vibrafone)
• Michael Masson (baixo)
• Roland Richard (flauta, clarinete, piano)
• Jacques Roman (teclados, Mellotron, sintetizadores)
Músicos Adicionais:
• Xavier Dubuc (congas)
• Jean-Louis Rebut (voz)
• Sylvia Ekström (voz)
• Jean Ristori (violoncelo)

Link nos comentários...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Semiramis - Dedicato a Frazz (1973)


Uma pérola do Rock Progressivo Italiano. Dedicato a Frazz é o único trabalho lançado pelo Semiramis. No mesmo nível dos gigantes do estilo no país, o disco é intenso e melódico e combina elementos do Folk italiano, Heavy Prog, Jazz e música barroca, além é claro de um bom toque de insanidade, gerando uma sonoridade bastante peculiar que vai desde os belos interlúdios com influências clássicas até os limites da dissonância e extravagância musical.

Tracklist:
1. La Bottega Del Rigattiere
2. Luna Park
3. Uno Zoo Di Vetro
4. Per Un Strada Affolata
5. Dietro Una Porta Di Carta
6. Frazz
7. Clown

Informações Gerais:
• Banda: Semiramis
• Álbum: Dedicato a Frazz
• Ano: 1973
• Estilo: Rock Progressivo Italiano
• País: Itália
• Gravadora: Trident Records

Músicos:
• Paolo Faenza (bateria, vibrafone, tímpano)
• Marcello Reddovide (baixo, sino)
• Gianpiero Artegiani (sintetizadores, violão, violão de 12 cordas)
• Michele Zarrillo (guitarra, violão, vocal)
• Maurizio Zarrillo (piano, órgão, teclado, sintetizadores)

Link nos comentários...

domingo, 13 de março de 2011

Gnidrolog - Lady Lake (1972)


Formado em 1969, o Gnidrolog faz parte do grupo de bandas injustamente subestimadas durante a explosão do Rock Progressivo britânico no fim da década de 60 e início da década de 70. Com uma sonoridade que parece uma mistura de Gentle Giant e Van Der Graaf Generator, o Gnidrolog lançou em 1972 seus dois primeiros álbuns de estúdio, In Spite of Harry's Toenail e Lady Lake. No ano seguinte a banda encerrou suas atividades devido ao fracasso comercial, porém retornaram em 2000 para um novo álbum de estúdio, Gnosis.

Lady Lake, a obra-prima da banda, possui uma vasta quantidade de instrumentos diferentes, como flauta, oboé, sax e violoncelo, o que garante um álbum repleto de melodias interessantes e originais. Como se não bastasse o álbum trazer seis faixas soberbas, ainda vale a pena destacar a bela capa do álbum, desenhada pelo ilustrador Bruce Pennington.
Audição obrigatória para qualquer amante do Rock Progressivo.

Tracklist:
1. I Could Never Be A Soldier
2. Ship
3. A Dog With No Collar
4. Lady Lake
5. Same Dreams
6. Social Embarassment

Informações Gerais:
• Banda: Gnidrolog
• Álbum: Lady Lake
• Ano: 1972
• País: Inglaterra
• Gênero: Rock Progressivo
• Gravadora: RCA
• Produtor: Dick Parkinson, Gnidrolog

Músicos:
• Stewart Goldring (guitarra solo)
• Colin Goldring (vocal principal, guitarra base, flauta doce, sax tenor, trompa, harmônica)
• Nigel Pegrum (percussão, flauta, oboé, piano)
• John Earle (sax soprano, tenor e barítono, flauta, vocais)
• Peter "Mars" Cowling (baixo, violoncelo)
• Charlotte Fendrich (piano)

Link nos comentários...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Twenty Sixty Six And Then - Reflections On The Future (1972)


O Twenty Sixty Six And Then (ou 2066 & Then, como prefira escrever) é mais uma daquelas bandas que, para a agonia de todos, lançam uma obra-prima e logo depois encerram as atividades. Para ser mais objetivo, Reflections On The Future, único álbum da banda, é simplismente um dos melhores álbuns do Rock Progressivo alemão já lançados. Composto por ótimos músicos, o 2066 & Then foi uma espécie de supergrupo do Krautrock sem saber, pois após a dissolução da banda, os músicos passaram a integrar bandas que viriam a se tornar nomes reconhecidos dentro do Prog e Fusion alemão, como por exemplo: Beggar's Opera, Emergency e Kin Ping Meh.

O Prog em Reflections On The Future é repleto de passagens de flauta, dando um clima Folk ao álbum, e de riffs e hammond com uma forte pegada Hard Rock, além de algumas pitadas de psicodelismo. Aliás, o trabalho de teclados e hammond de Steve Robinson e Veit Marvos é excelente.

Esta versão do álbum foi relançada em 1989, e conta com todas as faixas do álbum original (com exceção da curta faixa de encerramento, How Do You Feel) além de outras quatro que até então, nunca haviam sido lançadas. Álbum indispensável!

Link nos comentários...

Tracklist:
1. At My Home
2. Autumn
3. Butterking
4. Reflections On The Future
5. The Way That I Feel Today
6. Spring
7. I Wanna Stay
8. Time Can't Take It Away

Informações Gerais:
• Banda: Twenty Sixty Six And Then
• Álbum: Reflections On The Future
• Ano: 1972 (Relançado em 1989)
• País: Alemanha
• Gênero: Progressive Rock, Heavy Prog
• Gravadora: United Artists (Relançado pela Second Battle)

Músicos:
• Geff Harrison (vocal)
• Gagey Mrozeck (guitarra)
• Veit Marvos (teclado)
• Dieter Bauer (baixo)
• Steve Robinson (teclado)
• Konstatin Bommarius (bateria)
Músicos Adicionais:
• Wolfgang Schönbrot (flauta)
Curt Cress (bateria)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...